Lugares de Ler: inscrições abertas para a seleção de agentes culturais para trabalhar no projeto

12/07/2024 16h12

A Secretaria da Cultura (Secult) divulga nesta terça-feira (09) a abertura das inscrições para selecionar os Agentes de Leitura locais que trabalharão nas atividades culturais do projeto Lugares de Ler, realizado pela Secult e Instituto Agir para o Desenvolvimento da Cidadania, com recursos federais por meio da Lei Paulo Gustavo.

Além de fomentar clubes de leitura e promover mais de 400 atividades literárias em territórios periféricos do Espírito Santo, “Lugares de Ler” vai promover uma formação em cultura e literatura para orientar a atuação destes agentes de leitura selecionados. Estes mediadores serão os agentes culturais comunitários locais, que terão a função de realizar e mediar as atividades do projeto na região que reside ou atua profissionalmente, e receberão uma remuneração de até R$ 1.500,00 mensais.

Receberão atividades e serão selecionados os agentes culturais do Lugares de Ler em dez territórios, sendo três em Vitória (Piedade, São Pedro e Bairro da Penha), dois em Cariacica (Nova Rosa da Penha e Padre Gabriel), e um em Vila Velha (Terra Vermelha), Serra (Carapina), Guarapari (Jabaraí), Aracruz (Jacupemba) e Linhares (Planalto), todos eles são parte do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, do Governo do Estado. Cada território formará seu clube de leitura com encontros semanais, que poderão incluir ações como contação de histórias, encontros com autores, oficinas de criação literária e oficinas de aprofundamento e estudo em obras literárias.

Você mora ou atua em um desses bairros? Inscreva-se até o dia 15 de julho no Mapa Cultural. Segue link abaixo:

As inscrições acontecem por meio do Mapa Cultural até 15 de julho. NESTE LINK Lá, você encontrará todas as informações necessárias com o regulamento e o formulário de inscrição.

Além disso, durante o período do projeto, cada local realizará um evento especial, que pode incluir atividades como pocket show de música e literatura, monólogo cênico, sarau, exibição de filmes com bate papo, performances literárias e apresentações circenses.

O projeto é realizado pela Secretaria da Cultura (Secult), em parceria com o Instituto Agir para o Desenvolvimento da Cidadania e a Biblioteca Pública do Espírito Santo, com recursos da Lei Paulo Gustavo.

O estímulo à leitura

O projeto também vai adquirir um acervo de 1.000 novos exemplares de livros diversos, a serem utilizados a partir de ações facilitadas pelos mediadores formados nas atividades.

Assim, o projeto busca popularizar e difundir a literatura no Espírito Santo, fomentar o intercâmbio entre escritores e leitores, contribuir para interiorizar a ação cultural em lugares que têm menos acesso a políticas públicas, fortalecer espaços públicos como lugares de encontro, estimular a cadeia produtiva do livro capixaba e formar agentes literários e ativistas que possam mobilizar e gerenciar núcleos comunitários de leitura.

“O estímulo ao livro e à leitura é um pilar fundamental da busca de uma sociedade mais justa e igualitária. Nessa esteira, a Secult lança Lugares de Ler, que justamente viabiliza a difusão literária, por meio de ações e aquisições de livros em parceria com iniciativas que já atuam nesses territórios de vulnerabilidade social”, explica o secretário de Estado da Cultura, Fabricio Noronha.

Ainda segundo o secretário, o projeto vai trabalhar o estímulo à leitura e a inclusão social, sempre com respeito aos desejos e contextos da própria comunidade.

Para o presidente do Instituto Agir para o Desenvolvimento da Cidadania, Perly Cipriano, o Lugares de Ler é um sonho que vai se tornar realidade. “O povo precisa ter acesso à cultura. A leitura é uma fonte importante de conhecimentos e saberes. Somos parceiros nesta missão. Ir onde o povo está é o desafio que aceitamos prazerosamente. Para isso é fundamental parcerias entre poder público e sociedade civil”, reforça.

“Quando a gente fala de leitura literária, é uma leitura que não é igual às outras leituras. Ela é uma leitura que exige uma decifração, as coisas não são tão explícitas, elas não são tão fechadas. O sentido do texto é elaborado junto com o leitor. Então, o leitor tem que participar da construção desse texto. Ele não é só passivo. Por isso, ler literariamente é uma atividade que demanda certo tipo de trabalho e formação, e a promoção desse tipo de saber e dessas habilidades está intimamente ligada à ideia da literatura como um direito humano”, afirma o coordenador de Formação Continuada do Lugares de Ler, Gabriel Nascimento.

Para mais informações: https://www.instagram.com/lugaresdeler/

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